domingo, 27 de abril de 2008
René Artois
Nem tudo pode ser bom...
sexta-feira, 25 de abril de 2008
O nosso intro
Já temos intro! Feito com o Sony Vegas 7. O tema é o Whole Lotta Love dos Led Zeppelin.
Vamos usá-lo nas nossas reportagens e segmentos video. Até la!
sábado, 19 de abril de 2008
Motorclássico 2008
Peguei no meu clássico e disse ao Mac para descer. De seguida fomos buscar o David e seguimos viagem. Ao chegar notava-se que algo se passava, se não fossem os cartazes pelo menos a dificuldade em chegar ao estacionamento deveria ter dado uma ideia. Finalmente entrámos no estacionamento e, para nossa surpresa, o show começava aí. Ao procurarmos estacionamento vimos um Jaguar XF, um XK dos novos, um BMW M3 novinho em folha e, é claro, a cereja no topo do bolo – o Aston Martin Vanquish S, numa espécie de British Racing Green, parecida com a cor dos DBR9. Disse para o David: “se algum Matiz estiver estacionado ao lado do Aston quando nós chegarmos, juro que lhe furo os pneus!”. Ali parecia que apenas o que pagámos de estacionamento já tinha valido por salão automóvel. Ao dirigirmo-nos para o elevador vimos ainda um clássico… Do transporte! Uma Bedford Rascal para acabar o quadro que vendo bem ficava mal acabado.
Ao chegarmos vimos a enorme fila da bilheteira e lá nos juntámos ao monte de gente. Comprámos os bilhetes (8€ cada… Um bocadinho caro para apenas um pavilhão!) e entrámos. Logo ao pé da porta fomos brindados com imagens que há anos fazem parte do nosso imaginário: Ford Mustang, Ferrari 512 Testarossa, 575 Maranello e, para mim o melhor carro do salão, um Mercedes-Benz 300 SL “Gullwing”. Sim, alguns de vós dirão “ah e tal mas e os Bugatti?”. Eu concedo que os Bugatti tiveram um papel importantíssimo na história dos desportivos mas o que ali tínhamos era o pai de todos os super desportivos.
Eu disse para o Mac “Sabes quanto vale este carro hoje em dia? Cerca de 600.000€!”. Como era de esperar, o Captain Sense-of-Direction ficou desconfiado. “Vale bastante mas não sei se chega a isso!”. Pergunto ao responsável pelo stand e faço um valor mais modesto para acrescentar à surpresa do Mac. “Desculpe, mas que valor atinge este exemplar, 400.000€?” – “Não, este custa 600.000. 400 custam os outros dois ali atrás” - responde o senhor apontando para os dois 300 SL Roadster atrás do Gullwing.
As teorias do Captain Sense-of-Direction
Entretanto já tínhamos subido mais e visto o resto da colecção, onde o meu coração ficou com alguns Alfas clássicos e o do David com as meninas do stand da Porsche. Entretanto eu e o Mac encontrámos o que viria a ser a maior revelação do salão – a PlayStation 3. Eu confesso que fui o tipo que apostou na Sega Saturn quando a PlayStation saiu, pensando isto parece um vídeo mal acabado, ainda por cima em branco. Isto nunca vai pegar… Passando à frente a parte de eu estar errado, peguei no comando da PS3 e olhei para o ecrã. Deve de estar a mostrar algum Blu-Ray sobre carros… Afinal não, era o Gran Turismo 5 Prologue. Que gráficos! Que realismo! Que jogo! Vale a pena dizer que depois, numa corrida entre dois Alfa 147, o Mac ficou bem para trás de mim. JN
Carros femininos e carros de rapariga
Desde crianças que somos separados em dois grupos: aqueles que brincam com Hotwheels, e aqueles que brincam com Barbies. Normalmente esta separação coincide com o sexo da criança, mas há excepções…
Todos os seres humanos são propensos a apanhar o bichinho do gosto por automóveis. Alguns de nós mais que outros. Mas o que separa os homens das mulheres é o facto de nós gostarmos de carros como o Nissan Patrol, o Land Rover Defender ou a Toyota Hilux que, sejamos honestos, são feios como Manuela Moura Guedes sem maquilhagem. Gostamos destes carros não pelo que eles aparentam ser, mas por o que realmente são - máquinas inatascáveis. Gostamos de carros como o Aston Martin DB9, o Maserati GranTurismo ou o Alfa Romeo GT porque são carros femininos, com linhas que nos lembram a Helena Coelho num chaise longue vestindo apenas algo do catálogo Victoria's Secret.
Gostamos de carros como o Aston Martin DB9, o Maserati GranTurismo ou o Alfa Romeo GT porque são carros femininos, com linhas que nos lembram a Helena Coelho num chaise longue vestindo apenas algo do catálogo Victoria's Secret.
O que eu não posso admitir é que existam homens aí nas ruas que se sentem à vontade em conduzir algo como um Citroën C3 Pluriel, um VW New Beetle descapotável ou até o Nissan Micra C+C. As razões são simples - são carros redondinhos, fofos e giros. Três adjectivos que nunca devem ser associados ao automóvel de um homem. Compraram um Mini? É o Cooper S com o kit John Cooper Works para o diferencial? Não? É descapotável? Ai é! Ah, então não é carro de homem.
A minha teoria é a seguinte: se forem na rua, na estrada, e encontrarem algum destes exemplares a ser dirigido por um homem é uma das seguintes situações: A. É o carro da namorada/mulher/amiga; B. É o mecânico; C. O carro foi roubado pelo indivíduo que o conduz. É simples, estas três opções cobrem todo o espectro de situações em que um homem se encontraria ao volante de tais carros. Acreditem, de futuro irão sair mais automóveis deste tipo. Se quiserem saber se estão a comprar um carro de rapariga perguntem a alguma mulher presente no stand o que pensa do carro. Se da boca dela saírem as palavras "redondinho", "giro" e "fofo", guardem o vosso dinheiro e comprem algo de que se possam orgulhar! JN