O David numa pose que pede mesmo publicação no hi5. Feito.
segunda-feira, 24 de dezembro de 2007
Prazer de condução
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
Pequenas Emoções
JN
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
Cuore Sportivo
Sem dúvida, cuore sportivo.
João Neves
sábado, 13 de outubro de 2007
Velhos modelos, novos modelos
Nos salões automóveis apresentam se os típicos concepts que não servem para nada mais que nos desiludir quando sair o modelo de produção. Mas também houveram boas notícias como o Lamborghini Reventón, o BMW M3 e o Hyundai i30. Por esta altura muitos de vocês estarão a pensar "este tipo passou-se" e os médicos provavelmente vos dariam razão. Os que me conhecem sabem que de carros coreanos eu sempre fugi e até cheguei a insultar alguns que apenas estavam estacionados.
Mas há algo de diferente a vir do oriente. A Hyundai está a diferenciar-se da Kia ou da Chevrolet. Faz lembrar o que a Samsung fez face à Sony, por exemplo. É uma boa ideia, porque se os Hyundais passarem a ser bons carros vao rivalizar com a Opel, com a Fiat e até com a Volkswagem. Lá estarão os mais atentos a exclamar "ele está a comparar um carro coreano a um alemão... herege!".
Calma. Eu passo a explicar. Já viram bem o i30? A traseira não vos lembra outro carro alemão? Olhem bem perto. Ainda não? Então meus caros, deixo-vos no final do post o link sobre doenças oftálmicas. A traseira é practicamente plágio do Série 1. Como vos disse, a Hyundai está a mudar... Para melhor! O novo i30 deixa o Kia Cee'd num canto, pois é mais sóbrio. É claro, os materiais continuam a ser os mesmos usados nas máquinas de café do Lidl e o motor é tirado de um carro da Nikko. Mas está a ir na direcção certa.
Um dos carros que me surpreendeu foi o Fiat Grande Punto. Eu sei, eu sei, já é de 2005, mas vejam o nome do post. Grandinho o suficiente para ser útil, bonito o suficiente para as raparigas vos escolherem em vez do tipo que tem o Saxo kitado. Tem inspiração típica italiana, é funcional, e o motor não é mau de todo, ficando apenas atrás do Clio em termos mecânicos. Mas em estética, os italianos ganham por maioria absoluta!
O Jaguar XF foi outra das novidades. Este irá ser o grande rival do Classe E e do Série 5. É bom, é bonito e é britânico. Mas voltando à primeira das referências, a grande estrela foi o Reventón. Já imaginaram o que seria conduzir um F-117 na A1? Se forem um dos 20 sortudos ricaços, vão saber. Vão estar mais de um milhão de euros mais pobres mas muito mais contentes ao volante deste que é, basicamente, um caça stealth com matrícula.
Desculpem saltar de tema, mas vou voltar ao Punto. Mas gostei, muito. Mesmo. Aconselho vivamente a quem queira um carro que não vos vai entediar. Esqueçam os franceses da Renault, Peugeot, Citroën e afins, ou mesmo os alemães mascarados de espanhóis da Seat. Querem um carro bonito, mas bonito mesmo? Vão a Itália! Punto final.
The boys are back in town!
quinta-feira, 30 de agosto de 2007
S stands for Spectacular!
ISTO!
BMW Films
Aqui ficam os três favoritos do Supercharged:
The Hire: The Follow
Com: Clive Owen, Adriana Lima, Mickey Rourke e Forrest Withaker
Realizado por Wong Kar Wai
The Hire: Star
Com: Clive Owen, Madonna, Michael Beattie
Realizado por Guy Ritchie
The Hire: Beat The Devil
Com: Clive Owen, James Brown, Gary Oldman
Realizado por Tony Scott
Supercharged is back!
Visitem-nos em breve para novas críticas, testes e antevisões.
terça-feira, 19 de junho de 2007
Série 1
A melhor cor para o Série 1 é definitivamente o preto, com as jantes de liga leve V 217 de 18". Enfim... São gostos. Comparativamente não é o mais bem parecido do seu segmento - o Audi A3 Sportback tem essa honra. No interior o desenho segue o exterior. É bom, mas não é óptimo, como se esperava de um BMW. Temos bastante espaço e a posição de condução é a ideal. A versão com menos "engenhocas" é suficiente para quem gosta de um carro feito para conduzir! Só tenho um reparo a fazer: a posição do travão de mão podia ser melhor, está demasiado perto do banco. A caixa de 6 velocidades manual satisfaz o mais sporty dos condutores. A qualidade dos acabamentos é soberba. Este Série 1 é construído como todos os bons carros alemães - sólido como uma rocha! Muito melhores do que aqueles encontrados num Opel Astra ou Ford Focus.
Concluíndo: o Série 1 é uma opção válida para quem procura um exemplo de inspiração desportiva, com utilidade e economia, e está disposto a gastar mais um pouco no símbolo. Afinal é um BMW. E isso é bom, certo? JN
Imagens: BMW Portugal
Microeconomia
Por fora é exactamente igual a qualquer exemplar da mais recente versão do pequeno inglês. O primeiro MINI a diesel tem nada mais nada menos que um 1.6 de 4 cilindros com 16 válvulas e desenvolve 110 cv às 4000 rpm. Nada mau para um carro que pesa pouco mais de uma tonelada.
Mas o ponto forte do motor a diesel são os seus 240 N-m de binário (260 em overboost) disponível logo às 2000 rpm que o seu pequeno motor desenvolve, o que parece mais que suficiente para as necessidades de um carro tão pequeno. A acelaração não é má, indo dos zero aos 100 km/h em 9.9 segundos. E tendo em conta que o consumo misto é de 4.4 lt /100 km as coisas parecem melhorar.
A caixa de 6 velocidades manual é, na minha opinião, demasiado. Tendo em conta o limite do motor uma caixa de 5 velocidades seria suficiente - mas sendo este MINI um alemão infiltrado em terras de Sua Majestade a BMW optou por primar na performance... Num MINI... Diesel.
Esperamos agora pela opção de uma caixa automática, pois este não é exactamente um desportivo. Quando estamos num MINI Cooper D queremos estilo, economia e conforto. A caixa manual adapta-se mais ao estilo de condução num Cooper S, por exemplo. Mas também há que olhar ao orçamento do comprador. Uma caixa automática iria aumentar o preço de um automóvel que só por si já é algo caro - começando nos 26.500€. Mesmo assim é (bastante) mais bonito e mais charmoso que um BMW Série 1, é mais ilustre do que um Smart Rodaster, é mais exclusivo que o agora extinto MG TF e bem melhor que qualquer proposta vinda do oriente. Por isso é uma opção válida para quem quer algo diferente, sem sair muito do conformismo. JN
Site oficial MINI: http://www.mini.pt/
segunda-feira, 18 de junho de 2007
Os melhores dos melhores
LAMBORGHINI MURCIÉLAGO LP640
Em 2001 o mundo viu o renascer de uma marca que fez vibrar muitos rapazes durante os anos 90 , incluindo a mim próprio - e que dominava os posters pendurados nas paredes do quarto: a Lamborghini. Conhecida principalmente pelas suas máquinas "vistosas" e rápidas, foi adquirida pelo grupo VW, que por sua vez transformou o que anteriormente era apenas "fogo de vista" numa autêntica explosão!
O LP640 é a evolução do Murciélago de 2001, com o seu "humilde" V12 e tracção às quatro rodas. Apresentado em março de 2006 durante o Salão Automóvel de Genebra, o Murciélago viu o seu V12 passar de 6.2 para 6.5 litros, um aumento no binário de 10 N-m para os 660, e a potência de 580 para 633cv. E em vez de ir dos 0-100 em 3.8 segundos, agora este monstro consegue fazê-lo em 3.4 segundos!
Desde 2001 que os Lamborghini estão mudados. Tanto o Murciélago como Gallardo (que vê agora também uma actualização com a versão Superleggera) perderam algo daquela mística que os separava do Ferrari F40 ou do Testarossa. Estão ligeiramente mais bonitos... Agora todas aquelas linhas fazem sentido. E as entradas de ar do motor, em vez de tentarem imitar um F14 parado num porta-aviões, só abrem quando necessário a altas velocidades. O que faz dele um carro eficiente também. Mas não se iludam - continua a ser um espectacular automóvel, diferente de tudo o que já foi feito! JN
Top Supercharged (2)
5º Bring 'Em Back Alive - Audioslave
4º We're Not Here - Mogwai
3º Speed Me Towards Death - Rob Dougan
2º I Like The Way You Move - Bodyrockers
1º Don't Stop Me Now - Queen
Para a semana há mais!
segunda-feira, 4 de junho de 2007
DB9
segunda-feira, 28 de maio de 2007
Top Supercharged
"Show Me How To Live" - Audioslave
O tom certo para viagens longas. Dá-nos a sensação de estarmos num Shelby GT500 nas intermináveis estradas americanas, quando na realidade estamos num Clio presos no tabuleiro da 25 de Abril. A prova que as boas músicas para se ouvir ao volante não foram todas feitas há vinte anos atrás.
"Red Light Spells Danger" - Billy Ocean
Talvez como influência de a termos ouvido no especial Top Gear of the Pops, tocada pelos rapazes do Top Gear e cantada pelo Justin Hawkes, ex-vocalista dos The Darkness... Mas a original é a melhor companhia ao volante.
"Live and Let Die" - Guns n' Roses
Uma versão mais pesada do tema de um filme de James Bond? Interpretada pelos Guns? I rest my case.
"Sultans of Swing" - Dire Straights
O ritmo faz lembrar um som de um comboio em viagem, é constante. Uma companhia indespensável.
"Black Betty" - Ram Jam
Porque quando a ouvimos pensamos num Chevy Camaro de 1967 preto, e o som de um V8 como música de fundo, numa boulevard junto à praia.
sábado, 26 de maio de 2007
A definição de velocidade
Velocidade:
do Lat. velocitate
s. f.,
qualidade de veloz;
distância percorrida na unidade de tempo;
celeridade;
presteza;
Veyron.
É difícil encontrar palavras ou expressões para o descrever. O carro de produção mais veloz do mundo. Bugatti Veyron.
Motor W16 de 8.0 litros com quatro turbocompressores com quatro filas de quatro cilindros cada. 1001 cavalos de potência. Velocidade máxima registada de 407.5 km/h. Acelaração dos 0 aos 100 em 2.5 segundos. Tracção às quatro rodas. Caixa manual sequêncial de 7 velocidades com embraiagem dupla. 1890 kg de peso e uma relação peso/potência de 529cv por tonelada. Binário máximo de 1250 N-m.
Quase impossível de conceber.
O enorme motor gera uma grande quantidade de calor (como é possível de imaginar). Por isso, e citando James May, "é por isso que o seu carro tem um radiador, e este carro tem dez".
Mutante Auto
Aposto que quase todos já vimos pelomenos uma geração do Golf, talvez até mais. Muitos de nós até já o conduzimos, e gostámos. Como todos os carros alemães é sólido, fiável e confortável. Serviu até de base para o anterior Audi TT. Gostamos do Golf. Estão a ver tudo o que sabem sobre o Golf? – Esqueçam.
Este é o Golf GTI W12. Sim, W12. Não, não me enganei, W12. Não estão a ver? Ok. Imaginem um V6. Potente, desportivo, e… Potente. Agora metam dois V6 lado a lado. O resultado? - ISTO!
Sim. Porquê por 650cv num Golf? Apesar da sua altura ao solo ser a mesma que o comprimento médio de uma unha do dedo grande do pé e que o motor esteja montado a meio, à lá superdesportivo, ele não o é. E pensando bem, o carro é pequeno demais para ser eficiente contra um supercarro de puro sangue. Digam o que disserem, este era um pequeno familiar que foi genéticamente alterado. Um superdesportivo é construído à volta do motor, não é moldado à vontade do fabricante. É desenhado a pensar no condutor.
Porquê? - Porque alguém pensou "sabem o que era mesmo engraçado? Era pegar no carro da minha sogra e meter-lhe o motor do carro do meu patrão! A velha vai aprender que comigo não brinca!"
De qualquer modo o que interessa é que o mais certo é não vermos um carro destes nas estradas portuguesas. Vai apenas servir de inspiração para rapazes com bonés de lado montarem placas de fibra de vidro mal moldadas nos seus Golf Mk. IV 1.4 L como se fossem entradas de ar laterais para um motor que (só por acaso) fica na frente do carro. Ficará a queimar borracha nos sonhos de miúdos que pensam que TD é melhor que DB.
Veredicto final: 6.5 em 10
Uma ideia de quem gosta de fazer com que as coisas aconteçam, mas sem pensar nas consequências.